Rainha de Paus

terça-feira, 4 de março de 2014

Bom dia! :-)

Depois de um dia de muito trabalho, temos agora um dia em que devemos assumir o nosso poder de criar, impulsionar novos projetos e liderar. Especialmente as mulheres devem prestar atenção nisso e expressar o seu poder interior.

Falar de mulheres poderosas é sempre algo polêmico e que traz à tona sombras e tabus. Mas eu creio que falar de poder seja mais ou menos o mesmo caminho e o mesmo processo.

Considero que são poucas pessoas, homens ou mulheres, que possuem a verdadeira noção de liberdade e valorização do aspecto feminino da existência e da mulher, propriamente dita.

Tudo isso se encontra na carta da Rainha de Paus!

Se na Rainha de Espadas temos uma mulher que usa as armas masculinas da razão e do conhecimento, do discurso bem articulado segundo as normas e leis vigentes, na Rainha de Paus temos algo mais próximo da mulher selvagem que de tão perto que está da sua essência, da sua origem, também está mais perto da sua própria divindade.

Aqui temos tanto a mulher fogo, a mulher escarlate, criadora e destruidora de tudo, quanto temos a mulher espírito, a mulher centelha divinal. 

Se pensarmos que estamos numa terça-feira, dia regido por Marte, estamos duplamente afogueados, calientes, rápidos e intensos! Se o dia pede decisão, a Rainha de Paus sabe o que quer e sabe decidir. Ela entra em contato com seu aspecto mais elevado, recebe a inspiração, cria, gera, é capaz de motivar e estimular muitas pessoas a seguirem determinado caminho e, ainda de quebra, divulga e comunica o quanto tudo isso é bom.

Ela é a semente e é o receptáculo da semente, capaz de oferecer local apropriado para que a semente se desenvolva, cresça, brote, vire flor, vire fruto. Mas é também a virgem que morde o fruto, experimenta seu doce. E também aquela que se apaixona e se entrega à dança inebriante das salamandras. Ela também é a mãe, ela também é a filha. Ela também é aquela que transmuta o que não faz mais sentido.

Neste dia de fogo, saudemos a mulher escarlate! Brilhemos com a Vênus na casa de Marte. Sejamos, queiramos, igneamente fogueiras.

A imagem veio daqui